"As palavras vão saindo assim.Eu não as escrevo, elas já são assim:escapulidas de mim..."

quarta-feira, 30 de junho de 2010


JANELA ÍNTIMA*

As lentes desnudam ao longe
relapsas intimidades
geradoras de curiosidades
íntimas do observador.

Um nu revelador
com passos; compassos
produzem um forçado passear
à procura de mínimos gestos.

A mulher alisando o próprio corpo
aveluda seus meios,
causa espanto a olhares alheios,
masturba-se com perfeição.

A mulher com o sexo aveludado
mata qualquer homem de tesão.

*Releitura do poema Janela Íntima publicado no livro Inverno e outros poemas

4 comentários:

  1. O voyeurismo de um olhar cheio de delicadeza...

    Belíssima composição, Ricardo!

    Beijos,

    Moni

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  2. Moni e Sylvia

    Que presenças deliciosas!!!!Obrigado pelo carinho e atenção!!!!

    Beijos!

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  3. hahaha adorei

    vivam as mulheres com sexo aveludado que matam os homens de tesão !

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