BLACK TIE*
Ciranda cintilante,
alcoólica rodante
no tremular de nossas
cabeças dançantes,
em descompasso
com a lentidão
musicalmente suave.
O valsar desproporcional
alegra o ambiente
-ambiental falsidade-
aparente.
Descontente
procuro fugir
-meu olhar não encontra recanto-
no entanto
cá estamos cantando
um ao outro,
insistindo, compactuando
socialmente.
Ciranda cintilante,
alcoólica rodante
no tremular de nossas
cabeças dançantes,
em descompasso
com a lentidão
musicalmente suave.
O valsar desproporcional
alegra o ambiente
-ambiental falsidade-
aparente.
Descontente
procuro fugir
-meu olhar não encontra recanto-
no entanto
cá estamos cantando
um ao outro,
insistindo, compactuando
socialmente.
*Publicado no livro Inverno e outros poemas
Perfeito! preciso ler URGENTE o livro de onde foi tirado este poema, Ric.
ResponderExcluirSaudades de você, querido.
Um beijo meu e uma boa semana!
de vez em quando a gente precisa despir-se... deixar esse black tie de lado... ficar nú... e valsar assim mesmo...
ResponderExcluirlindo poema !
beijo
Lindo pacto quase silencioso entre os quereres à meia voz...
ResponderExcluirLindíssimo, Ricardo!
Beios e ótima semana!
"no entanto
ResponderExcluircá estamos cantando
um ao outro,
insistindo, compactuando
socialmente."
Porquê? Pra quê?
Melhor jogar a gravata no chafariz e correr com o vento na cara, pra bem longe dali. :)
excelente, querido
Beijo grande