"As palavras vão saindo assim.Eu não as escrevo, elas já são assim:escapulidas de mim..."

sexta-feira, 14 de maio de 2010


ABISMO*

Paira à beira do abismo
o fruto da mente mal feita:
uma incurável e obesa consciência.

Já há muito resiste imperfeita
mas inconscientemente aceita
sem despertar a menor suspeita.

*Releitura do poema "Consciência" publicado no livro Inverno e outros poemas.

Um comentário:

  1. "Quase" imperceptível...
    Extremamente sensível!

    Lindo poema, Ricardo...lindo mesmo!

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